Energia limpa gera economia mensal de R$ 15 mil a empreendedora
Foto: Arquivo pessoal

A utilização de energia solar tem gerado economia para uma empresa de produção de polpas, que gira em torno de R$ 15 mil por mês. Há 14 anos no mercado, a empresa NZ Frutas, no Rio Grande do Norte, ou a usar energia solar em 2018, com a instalação da primeira usina. Hoje já são três usinas que geram energia limpa para a empresa.
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Apoiada pelos Agentes Locais de Inovação (ALI) do Sebrae, a empresária Zenúbia Alves e o esposo José Vitoriano decidiram investir na instalação de placas fotovoltaicas e tornou-se 100% sustentável.
A empreendedora conta ainda que no sítio que eles possuem e onde são produzidas as frutas, é uma extensão da empresa. Na propriedade há mais de duas mil plantas entre frutíferas e nativas. Lá, Zenúbia desenvolve um projeto de arborização, em parceria com o Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), por meio da doação de mudas de árvores frutíferas para a população.
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“Outra coisa importante é que não utilizamos conservantes químicos e corantes artificiais nas polpas de frutas. Dessa forma, evitamos a poluição e a degradação da natureza. Os resíduos orgânicos, como o bagaço das frutas, também são destinados para alimentar animais”, destacou Zenúbia Alves.
Assim como ela, milhares de empreendedores pelo país recebem apoio do Sebrae para tornar seus pequenos negócios mais sustentáveis e conscientes sobre a preservação do meio ambiente. “O Sebrae tem intensificado ações para preparar os pequenos negócios para um futuro mais sustentável. A partir de estudos, como o Relatório de Tendências de Sustentabilidade, criamos estratégias para antecipar tendências e fomentar práticas conscientes entre os empreendedores. Promovemos capacitações, apoio técnico e o a ferramentas que ajudam os pequenos negócios a entender e aplicar os conceitos em seus modelos de negócio”, explica a analista de Competitividade do Sebrae Carolina Moraes.
Carolina destaca que a participação dos pequenos negócios na discussão sobre o tema é fundamental, pois representam 97% das empresas brasileiras e são responsáveis por grande parte da geração de empregos e da renda no país.
“Eles estão nas comunidades, perto das pessoas, e por isso têm um poder de transformação imenso – social, ambiental, econômica e até cultural. Ao incorporar práticas sustentáveis, os pequenos empreendedores fortalecem seus negócios, tornam-se mais competitivos e ajudam a construir uma economia mais resiliente e inclusiva. São eles que podem levar a sustentabilidade da teoria para a prática, na ponta”, afirma Carolina.
A analista reforça que o Relatório de Tendências de Sustentabilidade para pequenos negócios, elaborado pelo Sebrae, conecta o tema a tendências – como economia circular, transição energética, resiliência climática, inovação social e investimento de impacto e agricultura sustentável – e é uma boa fonte de insumos aos empreendedores, porque projeta cenários futuros de forma prática, com estratégias específicas para os pequenos negócios em cada realidade. “A ideia é mostrar que sustentabilidade não é um custo, mas uma oportunidade de diferenciação e crescimento”, conclui.
Texto: André Luiz Gomes/Sebrae
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